quinta-feira, 27 de março de 2008

john wolf


O Livro " Portugal Traduzido" será sem dúvida um livro de excelência que a as Edições Cosmos, apresentarão no dia 9 de maio de 2008 às 21 horas, na Tertúlia " Poiso do Besouro" na Chamusca.
Acção critica ao nosso país visto por um Norte Americano radicado no nosso país à mais de uma década.
Sessão de apresentação a não perder

terça-feira, 25 de março de 2008

Congresso Internacional Romance Antigo

Marília P. Futre Pinheiro

Chair of the Organizing Committee of ICAN IV - International Conference on the Ancient Novel that will be held from 21 to 26 July 2008 in Lisbon, Portugal


Marília P. Futre Pinheiro - Edições Cosmos,
Editor-in-chief, "Labirintos de Eros"
(Portuguese translations of the Ancient Greek Novels), Lisboa.

terça-feira, 18 de março de 2008

A passagem





A Velhice é isto:


ou se chora sem motivo,


ou os olhos ficam secos de lucidez.




Miguel Torga

segunda-feira, 17 de março de 2008

Liberdade




Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...



Fernando Pessoa

domingo, 16 de março de 2008

PALAVRAS DO REI SALOMÃO


Existe um tempo próprio para tudo,

E há uma época para cada coisa debaixo do céu:
Um tempo para nascer e um tempo para morrer;

Um tempo para plantar e um tempo para colher o que se semeou;
Um tempo para matar, um tempo para curar as feridas;

Um tempo para destruir e outro para reconstruir;
Um tempo para chorar e um tempo para rir;

Um tempo para se lamentar e outro para dançar de alegria;
Um tempo para espalhar pedras, um tempo para juntá-las;

Um tempo para abraçar, e um tempo para afastar-se;
Um tempo para procurar e outro para perder;

Um tempo para armazenar e um para distribuir;
Um tempo para rasgar e outro para coser;

Um tempo para estar calado e outro tempo para falar;
Um tempo para amar, e um tempo para odiar;

Um tempo para a guerra, e um tempo para a paz.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Versos escritos n’água

Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...
Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.


Dorival Caymmi

terça-feira, 11 de março de 2008

Fascinação



Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar
Tonto de emoção
Com sofreguidão
Mil venturas previ
O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso prende, inebria, entontece
És fascinação, amor

F.d. Marchetti - M. De Feraudy - Armando Louzada

domingo, 9 de março de 2008

Beleza, solidão e morte


Esta fotografia de John Moore, da Getty Images, apareceu na capa do New York Times no Memorial Day – dia que os americanos dedicam a lembrar os entes queridos que morreram em combate. Tirou-a na secção 60 do Arlington National Cemetery a 27 de Maio deste ano. Esta é uma secção do cemitério preenchida apenas pelas campas dos que tombaram no Iraque e no Afeganistão.A rapariga da foto chama-se Mary MacHugh e encontrava-se junto à campa do noivo, o sargento James J. Regan, 26 anos, morto a 9 de Fevereiro quando um engenho explosivo detonou perto do carro-patrulha em que seguia, algures numa estrada no norte do Iraque.John Moore, o fotógrafo, esteve durante mais de cinco anos em zonas de combate, tanto no Iraque como no Afeganistão. «Vi o pior que alguém pode ver: o ódio, a raiva, a desolação e o desespero, muitas mortes, tanta destruição» e, por fim, referindo-se a esta foto, «uma jovem rapariga chorando o seu amor perdido para sempre».A foto correu mundo: capta muito bem a dor da perda, a destruição dos sonhos e dos planos de uma jovem pela infame estupidez da guerra. A forma como ela se encontra sozinha no cemitério, rodeada de dezenas de tumbas de mármore, lembra-nos a solidão que todos os seres vivos devem sentir perante a morte. Descalçou os sapatos, deitando-se sobre a campa do noivo como se o quisesse abraçar – é um momento muito íntimo.Há quem considere que o sucesso desta fotografia tem a ver com a sua carga erótica. Jerry Monaco, uma das estrelas do Live Journal, descreve no seu blogue o poder de manipulação desta imagem: «Se em vez de uma jovem bonita, o fotógrafo tivesse captado uma mãe gorda de meia-idade deitada com os pés descalços chorando a perda do filho, a foto não teria metade do impacto e provavelmente nem sequer chegaria à capa do New York Times». Monaco considera esta foto um exemplo do que chama «luto sexualizado». Explica que a foto segue a tendência de um certo tipo de arte do século passado (pinturas e esculturas) nas quais nos é apresentada uma ligação entre morte e beleza.Haverá realmente uma carga sexual neste foto? Digam de vossa justiça. Não lhe vemos a cara, é verdade – o que significa que é a nossa imaginação que se encarrega de lhe dar um rosto. Temos então uma mulher jovem, elegante, frágil, exposta. Não inspirará um certo tipo de ternura lânguida?

sábado, 8 de março de 2008

Garrido Publicidade





A organização agradece a participação de todos os atletas presentes e a colaboração do União Desportiva de Chamusca, das Câmaras Municipais da Chamusca e de Abrantes, dos Bombeiros Municipais de Abrantes, do Restaurante/esplanada See You, do Restaurante o Poizo do Bezouro, da Gráfica Garrido Publicidade e a colaboração do Armando Malaquias, Pinto e Carlos Manso
Fotos Pedro Quintela

sexta-feira, 7 de março de 2008

Para ser grande, sê inteiro


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.

Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive



Poema de Ricardo Reis
Foto " Paz no Vietnam "

quinta-feira, 6 de março de 2008

Se, depois de eu morrer...

Se, depois de eu morrer,
quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas ...a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.
Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem sentimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza.


Alberto Caeiro

quarta-feira, 5 de março de 2008


Discurso de Martin Luther King , em 28 de Agosto de 1963.Audio-Linkamericanrhetoric (Podem ler este post e ouvir o discurso de Martin Luther King)"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive numa ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e encontram-se exilados na sua própria terra.Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar a sua vergonhosa condição.De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitectos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este Verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador Outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de acções de injustiças. Não vamos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo da chávena da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir a nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente à nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a rectidão rolem abaixo como águas de uma poderosa corrente.Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.Eu tenho um sonho hoje!Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir presos juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos Engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rocky do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade nas Montanhas do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espírito negro:Livre afinal, livre afinal.Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

terça-feira, 4 de março de 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Foi no dia 10 de Dezembro de 1948, que a Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida em Paris aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também, neste dia mas em 1984 a Assembleia Geral da ONU, adoptou a Convenção das Nações Unidas, proibindo a tortura. No dia em que estes direitos deixarem de ser violados, a Humanidade dará um salto sem precedentes em toda a nossa História. Nunca é demais divulgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos
Artigo 1º.Liberdade e igualdade de todos os seres humanos.
Artigo 2º.Não discriminação.
Artigo 3º.Direito à vida.
Artigo4º.Poibição de escravatura.
Artigo 5º.Proibição de tortura.
Artigo 6º.Direito à personalidade jurídica.
Artigo 7º.Igualdade perante a lei.
Artigo8º.Direito a recurso efectivo perante jurisdições nacionais.
Artigo 9º.Proibição de prisão, detenção ou exílio arbitrários.
Artigo 10º.Direito a ser julgado num tribunal independente.
Artigo 11º. nº1:Presunção de inocência até prova em contrário.
nº2:Não retroactividade da lei penal.
Artigo 12º.Direito à vida privada, familiar e protecção de correspondência.
Artigo 13º. nº1:Liberdade de circulação.
nº2:Direito de sair e entrar em qualquer país.
Artigo 14º.Direito de requerer e receber asilo.
Artigo 15º.Direito à nacionalidade.Artigo 16º.Direito de se casar e constituir família.Artigo 17º. nº1:Direito de propiedade.
nº2:Proibição da privação arbitrária da propiedade.
Artigo 18º.Liberdade de pensamento,consciência e religião.
Artigo 19º.Liberdade de expressão e opinião.
Artigo 20º.Liberdade de reunião e associação.
Artigo 21º. nº1:Direito de participação nos assuntos públicos do seu país.
nº2:Igualdade de acesso a funções de natureza pública no seu país.
nº3:Direito a sufrágio directo e universal e direito ao voto secreto.
Artigo 22º.Direito à segurança social.
Artigo 23º. nº1:Direito ao trabalho.
nº2:Direito a salário igual para trabalho igual.
nº3:Direito a remuneração suficiente.
nº4:Direito à constituição e filiação em sindicatos.
Artigo 24º.Direito a lazer,repouso e tempos livres.
Artigo 25º. nº1:Direito a um nível de vida suficiente.
nº2:Protecção especial da maternidade e infância.
Artigo 26º. nº1:Direito à educação,princípios da gratuitidade e obrigatoriedade do ensino Básico, acesso generalizado ao ensino técnico e profissional e igualdade de acesso ao ensino superior.
nº2:A educaçao deve favorecer o desenvolvimento da personalidade,tolerância, compreensão mútua e amizade entre os povos.
nº3:Direito dos pais escolherem a educação a dar aos seus filhos.
Artigo 27º. nº1:Direito de participar na vida cultural e de gozar os frutos do progresso científico.nº2:Protecção dos direitos de autor.
Artigo 28º.Direito a que existam condições permitindo a plena aplicação dos direitos enunciados na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Artigo 29º. nº1:Princípio de que o indivíduo tem deveres para com a comunidade.
nº2:As únicas limitações ao exercício dos direitos devem ser previstas por lei,com vista a satisfazer exigências da moral,de ordem pública e de bem-estar geral.
nº3:Os direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos não podem ser exercidos contrariamente aos fins e princípios da Carta das Nações Unidas.
Artigo 30º.Nenhuma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pode ligitimar actividades que visem a aniquilação dos direitos e liberdades nela consagrados.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Auschwitz


O avanço dos Aliados em duas frentes, ocidental e oriental e o colapso da economia do Reich parecem ter enlouquecido ainda mais os líderes nazis. O extermínio converteu-se nas palavras do próprio Himmler, numa "necessidade imperiosa, nos numerosos campos de concentração. Os métodos usados até então eram baseados no pressuposto de que o terror era a melhor forma de negar a personalidade do individuo e de o manipular.
A partir de então com os campos em risco de cair em mãos inimigas, a morte quantitativa substitui o principio do castigo.Mais do que castigar urgia exterminar.Em 27 de Janeiro de 1945, ( entretanto institucionalizado Dia da Memória em diversos países ocidentais) o exército soviético liberta o campo da morte e encontra perto de três mil homens e mulheres escanzelados, pesando entre 23 e 35 kg.Auschwitz, símbolo do Mal para todos os homens de boa vontade, têm suscitado as mais diversas paixões desde da sua libertação.
Sectores da extrema-direita pretenderam lançar o boato de que a "solução final nunca existiu".Os soviéticos ofereceram-lhes, aliás, o pretexto de bandeja, ao propagandearem que em Auschwitz tinham sido mortos "quatro milhões de antifascistas", ou seja mais que duplicaram o número e omitindo o facto de 90 por cento das vítimas serem judeus apolíticos.
É bom para a Humanidade que o complexo de Auschwitz-Birkenau , permaneça de pé.
Não como um exorcismo. Não como um símbolo do mal.
Antes como um inestimável suporte para a breve memória humana.
Para que não volte a repetir-se.

domingo, 2 de março de 2008

Objectivos da União Européia


Promover a unidade política e económica da Europa;
Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;
Reduzir as desigualdades sociais e económicas entre as regiões;
Fomentar o desenvolvimento económico dos países em fase de crescimento;
Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.

sábado, 1 de março de 2008

Cada um


Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,
E deseja o destino que deseja;
Nem cumpre o que deseja,
Nem deseja o que cumpre.


Como as pedras na orla dos canteiros
O Fado nos dispõe, e ali ficamos;
Que a Sorte nos fez postos
Onde houvemos de sê-lo.

Não tenhamos melhor conhecimento
Do que nos coube que de que nos coube.
Cumpramos o que somos.
Nada mais nos é dado.


Poema Ricardo Reis
Óleo de Polo Gibert